domingo, 2 de fevereiro de 2014

Megaintervalo entre nanopostagens

Volta aqui este humilde blogueiro para lhes contar o que tem visto no mundo nano.




Algo que deve ter chamado a atenção de muita gente há um tempo era uma propaganda de xampu que explorava as vantagens da picotecnologia no trato ao cabelo. Hum.... Picotec? Pico mesmo? Espera ai. O nano é um bilionésimo de algo, certo? O pico é um trilionésimo, mil vezes menor que um nano. Hum...² É, tinha algo de errado ai. Não foi à toa que a propaganda teve pernas mais curtas que a mentira. E para entender o que havia de errado, veja a figura abaixo.
Nela são mostrados os valores de raio atômico de diferentes átomos em picometros. Hum...³ Vou tomar a liberdade de definir então a picotecnologia. Fazendo um paralelo com a nanotecnologia, a picotecnologia envolveria a manipulação da matéria em escala subatômica, já que os átomos possuem dimensões de dezenas a centenas de picometros. Isso já é feito, de fato, apesar de o termo picotecnologia não ser usado.
Mas, voltando ao xampu. Alguém teria modificado a configuração eletrônica de átomos? A estrutura do núcleo atômico foi modificada para fazer um xampu? Difícil de acreditar (um iraniano diria o mesmo, acredite). Se fosse o caso, qual o benefício cosmético de tal manipulação da matéria? Não, chega de perguntas técnicas. Já entendi. O marqueteiro viu cosméticos com nanotecologia, viu na Wikipedia que pico era menor que nano e pumba: fiat picotec. Picotecnologia para cosméticos é criação de bancada de marqueteiro, não de farmacêutico.

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Nanoanimação da IBM

Não é nada fácil manipular átomos individuais. Mas não mesmo. O vídeo abaixo é impressionante.


sábado, 30 de março de 2013

Pedidos de patentes já podem ser feitos pela internet


Segue abaixo um texto retirado do sítio da Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras, a ANPEI, sobre o novo serviço disponibilizado pelo INPI visando à aceleração das análises e facilitação do depósito de pedidos de patentes.


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O INPI colocou no ar, no dia 20 de março, a sua plataforma online de pedidos de patentes. O lançamento do e-Patentes faz parte de um pacote de medidas para reduzir pela metade o prazo de concessão do certificado. “Com essa novidade, esperamos estimular a inovação tecnológica e aumentar os pedidos de patente no país”, declarou o presidente do INPI, Jorge Ávila. O lançamento do e-Patentes foi anunciado na abertura do primeiro Congresso do INPI, que aconteceu no Rio de Janeiro, entre os dias 19 e 21 de março.
Vencedor do XI Prêmio Excelência em Governo Eletrônico (e-Gov) 2012, o e-Patentes foi inspirado no sistema adotado pelo Escritório Europeu de Patentes. A ferramenta é simples e funciona de maneira similar ao procedimento realizado em papel, com a vantagem de apontar na hora os possíveis erros de preenchimento, evitando a demora no processo, além de permitir que o pedido seja realizado de qualquer lugar, via Internet.
O método é rápido, prático e totalmente seguro, com conexões que utilizam os mais altos padrões de criptografia de dados, garantindo a total inviolabilidade das informações enviadas. Ao final do procedimento, o sistema emite um comprovante com um código QR através do qual é possível acompanhar o pedido no sistema. As informações sobre pedidos de patente também são disponibilizadas na Revista da Propriedade Industrial (RPI).
Outra iniciativa que agilizará a concessão de patentes é a contratação de 455 novos examinadores até janeiro de 2014, através de concurso em andamento. “Alcançaremos a marca inédita de mais de 700 examinadores. Com essa novidade, mais o lançamento do serviço virtual de pedido de patente e a reorganização interna dos exames em filas de procedimentos diferenciados, diminuiremos o tempo de concessão de patente de oito para quatro anos. Nossa expectativa é que essa novidade estimule a inovação tecnológica e aumente os pedidos de patente em 20% no País”, informou o presidente do INPI.
(Com informações do INPI)

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Fonte: ANPEI

domingo, 11 de novembro de 2012

Sobre a escala das coisas

Já houve um tempo quando se acreditava que a Terra era o centro do cosmos.

Tudo o que pontilhava o domo celestial que maternalmente abrigava aquela "enorme tábua" chamava a atenção de um primata pelado específico que a povoava. 

Chamava a sua atenção não porque parecia ser fonte de mistérios sem fim a serem desbravados, mas porque eram considerados adornos divinos que suportavam a ideia do "crescei e multiplicai-vos porque aqui tudo gira em torno de vós, sois a razão e o fim de tudo".

Assim dizia a mística. Quem a questionou, por longos anos tarde idos, sofreu. Mas suas descobertas vingaram. E, como o poeta interviria aqui, não há força capaz de domar uma ideia cujo tempo tenha chegado. A cosmologia moderna vingou, assim como a ciência em toda a sua abrangência.

O que ninguém então imaginava é que a utopia, o roteiro  místico, imaginário, mas coletivamente idolatrado, supostamente arquitetado à perfeição por uma figura fraternal, era bem menos interessante que o panorama real. Duvida? Veja os vídeos abaixo e deleite-se.




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quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Nanofoguetes espaciais?

No vídeo disponibilizado abaixo, o renomado físico teórico Michio Kaku, cocriador da teoria das cordas, discorre sobre a possibilidade de usar nanossondas espaciais (sondas de von Neumann?) para explorar o cosmos à velocidade da luz.

Por mais que a ideia soe absurda para nós do século XXI, lembre-se que boa parte do que hoje é normal às nossas vistas já foi idealizada por visionários considerados loucos-de-pedra pelos seus então contemporâneos. E se há alguém que pode viajar na maionese sem medo de ser feliz, esse cara é o Michio Kaku, com certeza.