quinta-feira, 17 de maio de 2012
Farmacêuticas terão R$ 5 bilhões do BNDES
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES) está reestruturando o Profarma, programa de apoio ao desenvolvimento do complexo industrial da saúde, e vai elevar a carteira para R$ 5 bilhões. Esses recursos estarão disponíveis a partir de julho deste ano até 2016 para financiar projetos de inovação e expansão das indústrias farmacêuticas instaladas no País. Nesse montante estão incluídos futuros negócios envolvendo o braço de participações do BNDES, o BNDESPar.
Criado em 2004, o Profarma já foi reestruturado duas vezes. Essa terceira fase do programa de financiamento terá um perfil voltado para projetos de inovação, com forte apoio do governo federal, que faz suas apostas no desenvolvimento de medicamentos complexos no País.
A carteira do Profarma até o abril totalizava R$ 3,5 bilhões, dos quais R$ 2,097 bilhões já estavam comprometidos com financiamentos para o setor. Em 2011, pela primeira vez desde que o programa foi criado, os projetos de inovação ultrapassaram os de produção (estímulo de expansão de unidades, por exemplo). No ano passado, os desembolsos para inovação ficaram em 50% do total, enquanto os de produção ficaram em 39%.
Pedro Palmeira, chefe do departamento de produtos intermediários químicos e farmacêuticos do BNDES, acredita que os projetos de inovação tendem a despontar mais nos próximos anos. Segundo ele, as empresas nacionais estão começando a direcionar seus investimentos para biotecnologia. “No início do programa, as demandas eram mais voltadas para adequação das fábricas existentes, por exemplo.”
As multinacionais farmacêuticas também começaram a encaminhar projetos para serem financiados pelo BNDES, informou João Paulo Pieroni, gerente do departamento de produtos intermediários químicos e farmacêuticos do banco. Do total desembolsado pelo banco para o setor, apenas 15% dos recursos vão companhias estrangeiras.
(Com informações do Valor Econômico)
Fonte: ANPEI
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