terça-feira, 5 de abril de 2011

Nanotecnologia para baratear? Também existe! Transistores nanoestruturados em larga escala...

Caros navegantes, venho hoje aqui expor uma foto que eu não poderia deixar de fora do blog.
Ela é decorrente de uma pesquisa multicêntrica. Cientistas da Lund University, Suécia, e da University of New South Wales, Austrália, abriram uma verdadeira porta para a simplificação (e consequente barateamento) da produção em larga escala de nanoeletrônicos. Eles desenvolveram um transistor baseado em nanofios e que possui uma estrutura nanométrica de botar inveja em quem sabe o quão difícil é colocar as coisas no lugar nanometricamente planejado. O transistor em questão consiste de um nanofio encapado com uma camada de metal, permitindo controlar a passagem de corrente elétrica através da aplicação de voltagem. Essa tecnologia não exige litografia adicional para produzir o transistor.
A fotomicrografia do transistor, abaixo, é de encher os olhos!

Imagem do transistor obtida pela técnica de microscopia eletrônica de varredura. O nanofio de InAs (estrutura mais fina na foto) é recoberto com ouro. 
Fonte: http://pubs.acs.org/doi/pdf/10.1021/nl104403g

2 comentários:

  1. (Estou comentando aqui porque não achei espaço para comentar na enquete)
    Não se pode dizer se uma revolução que esta acontecendo é benéfica ou maléfica, quando a escrita foi desenvolvida ninguém sabia como ela ia mudar o mundo, o mesmo vale para qualquer tecnologia.

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  2. Concordo plenamente contigo! Aliás, a escrita é um excelente exemplo. Não obstante, em segmentos excessivamente conservadores da sociedade geralmente vemos grupos que tentam desvirtuar tecnologias emergentes antes mesmo delas terem sido devassadas pela nossa ciência. É o caso da tecnologia dos transgênicos e, em parte, da das células tronco, que são as engrenagens de uma revolução que promete soluções maravilhosas a velhos problemas. Na minha opinião, toda tecnologia deve ser estudada à exaustão antes que criemos nossas opiniões. A enquete mostra, parcialmente, que não há aquela pré-indisposição dos leitores para com a nanotecnologia. Falta conhecer a opinião da massa, que é quem, em uma democracia, pode barrar ou promover o desenvolvimento de uma tecnologia emergente.

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