Ela é decorrente de uma pesquisa multicêntrica. Cientistas da Lund University, Suécia, e da University of New South Wales, Austrália, abriram uma verdadeira porta para a simplificação (e consequente barateamento) da produção em larga escala de nanoeletrônicos. Eles desenvolveram um transistor baseado em nanofios e que possui uma estrutura nanométrica de botar inveja em quem sabe o quão difícil é colocar as coisas no lugar nanometricamente planejado. O transistor em questão consiste de um nanofio encapado com uma camada de metal, permitindo controlar a passagem de corrente elétrica através da aplicação de voltagem. Essa tecnologia não exige litografia adicional para produzir o transistor.
A fotomicrografia do transistor, abaixo, é de encher os olhos!
Imagem do transistor obtida pela técnica de microscopia eletrônica de varredura. O nanofio de InAs (estrutura mais fina na foto) é recoberto com ouro. |
(Estou comentando aqui porque não achei espaço para comentar na enquete)
ResponderExcluirNão se pode dizer se uma revolução que esta acontecendo é benéfica ou maléfica, quando a escrita foi desenvolvida ninguém sabia como ela ia mudar o mundo, o mesmo vale para qualquer tecnologia.
Concordo plenamente contigo! Aliás, a escrita é um excelente exemplo. Não obstante, em segmentos excessivamente conservadores da sociedade geralmente vemos grupos que tentam desvirtuar tecnologias emergentes antes mesmo delas terem sido devassadas pela nossa ciência. É o caso da tecnologia dos transgênicos e, em parte, da das células tronco, que são as engrenagens de uma revolução que promete soluções maravilhosas a velhos problemas. Na minha opinião, toda tecnologia deve ser estudada à exaustão antes que criemos nossas opiniões. A enquete mostra, parcialmente, que não há aquela pré-indisposição dos leitores para com a nanotecnologia. Falta conhecer a opinião da massa, que é quem, em uma democracia, pode barrar ou promover o desenvolvimento de uma tecnologia emergente.
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