Mas não havia outra opção. Não havia como conhecer a forma de partículas nanométricas e assim aprender a controlá-la. Com o boom das ferramentas de análise de nanoestruturas - e com o consequentemente advento da nanociência/nanotecnologia -, foi possível analisar o comportamento de partículas com base em sua forma. A estatística não perdeu sua importância, mas agora ela ajuda a refinar os dados ao invés de adequá-los a um modelo idealizado.
Nanotecnologia é isso: observar e manipular o nano para revolucionar o macro. E a forma nanoscópica é importantíssima em medicamentos.
A forma de nanoestruturas é explorada em sistemas biológicos de maneira intensa. O modo como uma proteína interage com outra em suas diversas versões, como enzima-substrato, receptor-agonista, canal-transportado, depende intimamente da forma. Se a forma nanométrica das partículas que compõem um sistema de entrega de fármacos for controlada, podem ser obtidas características vantajosas e inimagináveis em comparação às observadas com os sistemas que levam em conta apenas o tamanho das partículas. Veja a figura abaixo.
Fonte: S. Venkataraman et al. / Advanced Drug Delivery Reviews 63 (2011) 1228–1246 |
Já foi abordada neste blog a importância da forma de um material nanoestruturado. Veja aqui.
Olá,
ResponderExcluirAdorei teu blog, cheguei aqui por acaso e tive uma grata surpresa! Parabéns pelo trabalho.
Abraço
Fernanda, muito obrigado! Seja bem-vinda!
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