Na era da nanotecnologia, a pedra, que antes fora de calcário, foi substituída por bases sólidas embebidas em precursores de polímeros e fotocatalisadores. O giz de outrora foi substituído pela luz, que graças aos dispositivos de laser pode ser concentrada em altas densidades de energia luminosa. Temos assim a fotolitografia nanométrica!
As reações induzidas pela luz na mistura do precursor de polímeros e fotocatalisadores produzem efeitos 3D que estão na base desta técnica de nanoimpressão. Pequenos depósitos sólidos de polímero compõem o pixel (uma transliteração ao português da palavra inglesa pixel - picture element -).
O resultado é impressionante. A resolução é nanométrica.
Observe as imagens abaixo e seus detalhes!
De cima para baixo: um carro de corrida com 285 micrometros em sua maior dimensão; uma miniatura da Stephansdom de Viena (um elétron humanizado teria vertigens do alto da micrométrica torre do sino!); a microponte de Londres com seus 90 micrometros e cheia de detalhes nanométricos. (Fonte: Technische Universität Wien, TUWien, também disponível em http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=impressora-3d-nano-precisao&id=010165120313) |
Nem mesmo Asimov, pelo que sugerem meus neurônios, imaginou uma nanoimpressora 3D.
Como cantava Greg Graffin, às vezes a realidade é mais bizarra que a ficção.
Confira a nanoimpressão 3D do carro de corrida em tempo real no vídeo abaixo!
Incrivel... muito bom..
ResponderExcluirCesar Romero