Mais um estudo sobre o potencial ecotóxico das nanopartículas de prata acaba de ser publicado.
Daphnia magna, crustáceo planctônico também conhecido como pulga d'água. (Imagem de © Joachim Mergeay, obtida em pondscape.be) |
Neste estudo foi avaliada, em laboratório, a toxicidade da prata sobre um crustáceo planctônico, Daphnia magna. Os testes foram realizados com a prata sob as formas de nanopartículas e íons em solução (nitrato de prata).
O D. magnata exposto à prata sob suas diferentes formas apresentou alterações em seu comportamento que indicam prejuízo de suas funções vitais. O estudo chega à conclusão de que íons prata em solução são muito mais tóxicos que as nanopartículas de prata. Isso já era esperado, visto que diversos estudos relatam que íons prata livres são extremamente danosos a sistemas biológicos.
Porém, mesmo que lentamente, nanopartículas de prata liberam íons prata em soluções aquosas. Dessa maneira, os autores do estudo recomendam que as nanopartículas de prata sejam consideradas potencialmente ecotóxicas e que sua liberação ao meio ambiente seja evitada.
Fonte: "Asghari et al. 2012 Toxicity of various silver nanoparticles compared to silver ions in Daphnia magna. Journal of Nanobiotechnology 10:14". Disponível gratuitamente em Journal of Nanobiotechnology.
Fonte: "Asghari et al. 2012 Toxicity of various silver nanoparticles compared to silver ions in Daphnia magna. Journal of Nanobiotechnology 10:14". Disponível gratuitamente em Journal of Nanobiotechnology.
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