domingo, 20 de março de 2011

Pesquisadores, saiam do armário que o Programa RHAE veio para ficar

O caminho da inovação é o que permite uma industrialização sólida. O governo começa a enxergar isso: Innovation quae sera tamen. (Figura: Microservice)





Pessoal, para quem não conhece, venho aqui apresentar o Programa RHAE (Recursos Humanos para Atividades Estratégicas). Por que cabe este assunto num blog sobre nanotecnologia? Porque a nanotecnologia está exigindo pessoal capacitado para desenvolver pesquisas num nível que, atualmente, só é visto no meio acadêmico ou em grandes empresas multinacionais. No Brasil, particularmente, esse tipo de pesquisa está basicamente restrito às universidades.
Numa época que o Brasil atinge números supreendentes de capacitação de pessoal à pesquisa (veja a matéria da Revista Exame no link ao fim do texto), um fato ainda deixa um certo desânimo em quem anseia ver as inovações tupiniquins tomando o mercado mundial e colocando o Brasil num caminho sólido de industrialização: os nossos doutores (cerca de 10 mil novos a cada ano) ainda estão indo massivamente para as universidades. É esse tipo de profissional que pode levar ao mercado as inovações de ponta como as que a nanotecnologia vem trazendo, mas ele precisa estar empregado por empresas.
O Programa RHAE do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) em parceira com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCT), tem por objetivo a inserção de mestres e doutores nas empresas brasileiras. Como esta inserção é promovida? O governo concede a pesquisadores bolsas de até R$ 6000,00 para que atuem em empresas inovadoras. Este programa, juntamente com outras iniciativas do governo, como a Lei do Bem e a Lei da Inovação, está mudando o panorama da inovação no Brasil. O sítio do CNPq contém informações sobre o Programa RHAE, vale a pena conferir (www.cnpq.br).
Veja abaixo os links selecionados para que você possa se situar neste contexto:

 




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